O Sumo e Eterno Sacerdote. Torna-se o representante legítimo de Cristo. Quando preside a celebração dos sacramentos, principalmente a Eucaristia e a reconciliação, ele age in persona Christi, ou seja, na Pessoa de Cristo, fonte de onde provém a vida para todos os membros da Igreja. Por isso mesmo, quando na Celebração da Eucaristia, ele diz: “Isto é o meu corpo” e “este é o cálice do meu sangue”, o pão e o vinho se transformam no Corpo e no Sangue de Cristo pelo poder do Espírito Santo. Da mesma forma, quando, na celebração do sacramento da reconciliação, ele diz: “Eu te absolvo de teus pecados”, é o próprio Cristo quem perdoa. Dessa primeira consideração, já podemos tirar uma conclusão prática: se o sacerdote está identificado sacramentalmente com Cristo, seu estilo de vida deve ser o estilo de vida de Cristo. Aqui se encontra a razão teológica e espiritual para o carisma do celibato, o qual aproxima o estilo de vida do sacerdote ao estilo de vida de Cristo: celibatário, casto e virgem. Além disso, o sacerdote é o ministro da santificação. Para usarmos a expressão do apóstolo São Paulo, ele é o dispensador dos mistérios de Deus, dos bens salvíficos que nos chegam pelos sacramentos O sacerdote governa o povo a ele confiado não como funcionário, mas com a autoridade do pastor. O rebanho não pertence a ele, mas a Cristo. Cronologicamente, o Ano Sacerdotal terminou na Festa do Coração de Jesus. Seu objetivo, porém, deve permanecer na vida de toda a Igreja: a oração pela santificação dos sacerdotes.
Texto retirado do blog: http://rocristao.blogspot.com/
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