Carpe Diem
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Deus não demora. Ele capricha!
Tempo de caminhar, tempo de mergulhar mais fundo, tempo de juntar as pedras, tempo de silêncio e espera, tempo de cuidar, tempo de irrigar, tempo de escuta áquilo que Deus fala e vai falar, tempo de discernimento, tempo de amar, tempo de cuidar de quem se ama, tempo de ousar em Deus, tempo de vencer medos, tempo de voar cada vez mais alto, tempo de buscar os mais altos ideais, tempo de ser mais de Deus, tempos de ordem de batalha, tempo de espera, tempo para pedir mais o Espírito Santo, tempo de submeter a minha vontade áquilo que Deus quer, tempo de ser obediente, tempo para vencer, tempo para fazer novos amigos, UM TEMPO NOVO, tempo de viver coisas novas, tempo de ser diferente, tempo de ser santo, tempo para ser católico, tempo para conhecer mais a igreja, tempo de viver a alegria do Espírito Santo, tempo para desafios, tempo de regar a planta e cuidar, tempo para parar de julgar, tempo de amar, tempo de amar e tempo de amar, tempo de ser feliz. Tempo, tempo, tempo!
sábado, 24 de dezembro de 2011
Vinde Espírito Criador
Veja como Jesus, o Senhor, exerce o seu comando sobre seus servos: quando Ele vê um líder, um pai, uma mãe de família ou um jovem numa situação difícil, insolúvel, o que Ele faz é “enviar” de forma nova o Espírito Santo para que aquele servo possa enfrentar a situação e vencer.
A cada situação nova, a cada nova missão, a cada novo Calvário, a cada novo “impossível” que seu servo enfrenta, o Senhor lhe “envia” uma nova efusão do Espírito Santo. Esse novo envio é tão forte, tão avassalador, que podemos chamar, sem receio, de um novo batismo no Espírito.
É uma graça extraordinária e necessária para você conseguir passar pelas dificuldades da vida! Para enfrentar certa situação, você precisa do Espírito Santo com os carismas próprios para aquela missão! Somente assim poderá enfrentar os sofrimentos, como enfrentaram Estevão, Paulo, Pedro, Tiago e cada um dos primeiros cristãos. O Senhor está nos fazendo voltar àquela vivência, própria da Igreja primitiva. Por isso, não o impeça. Pelo contrário: abra-se à graça do derramamento do Espírito Santo.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
O Papa proclama 3 novos Santos para a Igreja
Vaticano, 23 Out. 11 / 03:19 pm (ACI/EWTN Noticias)
Diante dos milhares de peregrinos que se fizeram presentes na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVIproclamou hoje, Domingo Mundial das Missões, três novos Santos que se entregaram por completo ao anúncio apaixonado do Evangelho e ao serviço ao próximo.
Em uma solene cerimônia na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI canonizou o beato Guido Maria Conforti (1865-1931), Bispo da Parma (Itália), e Fundador da Pia Sociedade São Francisco Javier para as Missões Exteriores; Dom Luigi Guanella (1842-1915), conhecido como o “Apóstolo da caridade”, sacerdote italiano Fundador da Congregação dos Servos da Caridade e do Instituto das Filhas de Santa Maria da Providência; e à espanhola Bonifácia Rodríguez de Castro (1837-1905), Fundadora da Congregação das Servas de São José.
Em sua homilia, o Santo Padre recordou que o Senhor deve ser parte fundamental da vida cotidiana de cada fiel: “Ele deve estar presente como diz a Escritura, penetrar em todos os estratos de nosso ser e enchê-los totalmente: o coração deve saber Dele e deixar-se tocar por Ele, e assim a alma, as energias de nosso querer e decidir, assim também como a inteligência e o pensamento. É um poder dizer ‘já não vivo eu, mas é Cristo quem vive em meu’”.
O Papa destacou de São Guido Maria Conforti seu abandono e confiança nas mãos do Senhor para ir anunciar pelo mundo o amor de Deus a quem ainda não o tinham recebido.
“Sua vida esteve marcada por numerosas provas”, disse Bento XVI. Dom Conforti sendo ainda um menino teve que superar a oposição de seu pai a que ingressasse no Seminário, “dando prova de firmeza de caráter ao seguir a vontade de Deus”.
O Santo Padre convidou logo a aceitar a Deus com docilidade como o santo, “acolhendo-a como indicação do caminho esboçado para ele pela providência divina; em toda circunstância, ainda nas derrotas mais mortificantes, soube reconhecer o intuito de Deus, que o guiava a edificar seu Reino, sobre tudo na renúncia de si mesmo e na aceitação cotidiana de sua vontade, com um abandono confiante cada vez mais pleno”.
“São Guido Maria Conforti manteve fixo seu olhar interno na Cruz, que docemente o atraía para ela; ao contemplá-la, ele via abrir-se de par em par o horizonte do mundo inteiro, percebia o ‘urgente’ desejo escondido no coração de cada homem, de receber e de acolher o anúncio do único amor que salva”.
“Ele foi o primeiro em experimentar e testemunhar o que ensinava a seus missionários, quer dizer, que a perfeição consiste em fazer a vontade de Deus, seguindo o modelo do Jesus Crucificado”, explicou Bento XVI.
Bento XVI sublinhou também as qualidades do Apóstolo da caridade: “graças à profunda e contínua união com Cristo, na contemplação de seu amor, Dom Guanella, guiado pela Divina Providência, converteu-se em companheiro e mestre, consolo e alívio dos mais pobres e débeis”.
“Que este novo Santo da caridade seja para todos, em particular para os membros das Congregações fundadas por ele, modelo de profundidade e síntese fecunda entre a contemplação e a ação, assim como ele mesmo a viveu e pôs em marcha”.
“Elogiemos e demos graças ao Senhor porque em São Luis Guanella nos deu um profeta e um apóstolo da caridade”, afirmou Bento XVI.
A vivência humana e espiritual de Dom Guanella sintetiza-se, explicou o Santo Padre, nas últimas palavras que pronunciou o santo antes de morrer: “in caritate Christi”.
“É o amor de Cristo que ilumina a vida de cada homem, revelando que ao dar-se a si mesmo ao outro não se perde nada, mas sim se realiza plenamente nossa felicidade”, assegurou o Papa.
“Que São Luis Guanella, ajude-nos a crescer na amizade com o Senhor para ser em nossos tempos portadores da plenitude do amor de Deus, e promover a vida em toda sua manifestação e condição, permitindo que a sociedade humana se converta cada vez mais na família dos filhos de Deus”, expressou Bento XVI.
O Papa se referiu logo, em espanhol, a Santa Bonifacia, que sofreu injustiças e desamparo por ser uma mulher trabalhadora em seu tempo.
Bento XVI recordou uma passagem da Primeira Carta aos Tessalonicenses de São Paulo para referir-se ao trabalho evangelizador desta nova Santa espanhola: “quando são Paulo escreve a carta, trabalha para ganhar o pão; parece evidente pelo tom e os exemplos empregados, que é na oficina onde ele prega e encontra seus primeiros discípulos. Esta mesma intuição moveu Santa Bonifacia, que desde o início soube unir seu seguimento de Jesus Cristo com o esmerado trabalho cotidiano”.
“Trabalhar como tinha feito desde pequena, não era só um modo para não ser uma carga para ninguém, mas supunha também ter a liberdade para realizar sua própria vocação, e lhe dava ao mesmo tempo a possibilidade de atrair e formar a outras mulheres, que no trabalho podem encontrar a Deus e escutar sua chamada amorosa, discernindo seu próprio projeto de vida e capacitando-o para levá-lo a cabo”, disse logo o Papa.
As servas de São José nasceram em um ambiente de humildade e simplicidade evangélica, e que ao imitar ao Santo Custódio no lar de Nazaré, assumem-no como uma escola de vida cristã.
O Papa ressaltou ademais que a “Madre Bonifacia, que se consagra com ilusão ao apostolado e começa a obter os primeiros frutos de seus afãs, vive também esta experiência de abandono, de rechaço precisamente de suas discípulas, e nisso aprende uma nova dimensão do seguimento de Cristo: a Cruz”.
O Santo Padre indicou que a nova Santa é um modelo do trabalho de Deus, “um eco que chama a suas filhas, as servas de São José, e também a todos nós, a acolher seu testemunho com a alegria do Espírito Santo, sem temer a contrariedade, difundindo em todas as partes a Boa Notícia do Reino dos céus”.
“Encomendamos à sua intercessão, e pedimos a Deus por todos os trabalhadores, sobre tudo pelos que desempenham os ofícios mais modestos e em ocasiões não suficientemente valorizados, para que, em meio de seus afazeres diários, descubram a mão amiga de Deus e dêem testemunho de seu amor, transformando seu cansaço em um canto de louvor ao Criador”, concluiu o Santo Padre.